DESTINO - Cachorro Grande

Uma viagem incomum! Passageiros no mínimo diferentes. Assim posso definir minha experiência na “Van Louca” rumo ao show do Cachorro Grande, em Blumenau.....
A princípio conheci o Cabral, que veio de não sei aonde e caiu de pára-quedas do meu lado, no banco da frente... ao lado do seu Pedrinho é claro, o motora. Paramos em Apiúna para a “galera” medonha fumar um breu. Eu e a Lari compramos uma cervejinha só para variar...ela comprou brahma extra e eu, banza, tomei skol mesmo. Papeamos um pouco e entramos de novo no veículo. Desta vez fui sentar atrás, com as meninas! Começamos a trocar figurinhas e falar de sexo como sempre. Se não no começo, sempre no final o assunto aparece.
Em Indaial, mais uma parada para reabastecer os desejos....etílicos e fumígenos!
Seguimos viagem rumo ao observatório. O cuba de vodka rolou solto. Ao chegar visualizamos uma fila quilométrica...a Can queria furar por toda lei...mas resolvemos encarar mesmo, afinal, era um tática de já ir dando uma observada (no observatório..kkk) nos gatinhos.
Entramos finalmente e ficamos na mesa do Maurício, um antigo desconhecido nosso... o show demorou a começar, mas o papo tava bom e tirarmos algumas fotos para registrar o momento.
Show...show...show...as meninas pularam muito, eu nem tanto (minha idade não permite), mas me diverti bastante. Ahh, esqueci de dizer que ninguém pegou ninguém...e que grandes expectativas como as nossas, não fazem milagre, nem chamam gatinhos.
Ao final, estávamos mortas de fome, e tivemos coragem de encarar o cachorro-quente “xexelento” na saída da festa. Cinco paus, maionese de segunda e cheiro de mijo, fora a visão do inferno – ônibus da banda saindo e os bem educados assistentes do Cachorro mostrando seus “cuzões” para a digestão ser perfeita!
Fomos para a “Van Louca” e quem faltava? Candice! Nossa hiperativa amiga peculiar! Ela resolveu dar uma conferida na banda número 2 e o Beling foi resgatá-la. Depois de 3 horas.......tic tac tic tac eles chegaram cheios de novidade. “Te espero lá no toldo disse ele”. E a Can nada de voltar....enrolou e enrolou um menino e nada de beijar porque tinha comido hot-dog e achava que estava com bafo. Seguimos... rumo a South River. No caminho de volta uma “sinfonia de arrotos” e a descrição completa das olimpíadas de Pequim, sob a visão de Beling... assimétricas, pulo sobre o cavalo... isso que eram quatro da matina ... “os caras são muito bons, só por se pendurar naquelas barras o cara já deveria ganhar medalha...cara aquilo é muito foda!”. Um grito ou outro sempre interrompia a narração... “cala boca Beling quero dormir saco” e ele retrucava “sim, essa aqui é a Van que vai para Aparecida? Vou continuar falando que se foda!” e assim fazia. Sem contar com a Can do lado serelepeando e pedindo carinho...queria cafuné. O máximo foi o tratamento de coluna que as três do fundo (eu, Lila e Lari) – último banco - fizemos totalmente de graça. O banco era tão reto, mas tão reto que era impossível dormir. Nunca permanecemos por tanto tempo em posição de 90%...isso depois de tomar 12 cervejas cada uma... juro que valia um prêmio. Depois de duas horas de paradas e mijadas, chegamos finalmente ao destino e na memória ficaram boas recordações de uma noite no mínimo bizarra!!!