MARATONA DO SEXO
Meu marido e euzinha resolvemos “apimentar” nossa relação sexual, e inventamos a ‘maratona do sexo’. Explicando: depois de 15 anos juntos, precisávamos ser criativos, para que o cônjuge não precise se ‘ausentar’ para subir parede... Inventamos então a ‘maratona’ que consiste em sexo durante 15 dias sem interrupção... não, não é pra ficar assado também, é simplesmente voltar ao começo do namoro e se ‘comer’ todo dia, sem desculpas do tipo cansaço, dor de cabeça, limite estourado, etc, etc... Todo dia tem que rolar um “amor”. Sobrevivemos, e durante quinze dias o negócio rolou no nosso lar doce lar, mas cheguei a conclusão que os quinze dias equivaleram aos quinze anos que estamos juntos, acompanhem:
Do 1º ao 3º Dia – Parecia os primeiros anos juntos, aquele tesão todo, preliminar que não acaba mais! Beijos tórridos, até ao meio-dia dava vontade de “se comer”... Era “bizuzinho” daqui, “amorzinho” dali... Um enjoô para os ouvidos de quem escuta.
No 4º e 5º Dia – O tesão estava ali, não havia nos abandonado (como no 4º e 5º ano juntos), mas as preliminares... essas estavam mais rapidinhas, afinal já nos conhecíamos em detalhes, e as crianças podiam acordar...
Do 6º ao 9º Dia – Preliminares? O que é isso? Fora o cansaço, a dor de cabeça, a conta que “ficou de ré” de novo, etc, etc... Tudo bem, resistimos, meio sem vontade, mais pra cumprir missão, olheiras a parte, estávamos lá, firme e forte.
Do 10º ao 13º Dia – O negócio voltou a esquentar... Claro que não por vontade própria, afinal não temos mais 18 anos, então uma ajudinha de um “filme erótico” foi bem vinda, já nos conhecemos, mas nada melhor que inovar, quem sabe umas “posições diferentes”, uma “cueca de oncinha” (credo, isso é brincadeira! Hehehe). Enfim, o “bicho pegou” novamente...
No 14º Dia – Agora é questão de honra, ninguém pode desistir, depois de tudo que passamos não é hora de se entregar... Fizemos amor, sexo, tudo que tínhamos direito...
Com filme, dor de cabeça, cansaço, contas a pagar, etc, etc...
Chegou o 15º Dia – O dia tão esperado, o último... resistimos, chegamos ao final da “maratona”, e um detalhe, vivos, por dentro e por fora. Para selar esse dia especial fomos jantar fora. Usei aquele vestido preto que ele adora e fiz uma surpresa daquelas... fui sem calcinha... e ele descobriu dentro do restaurante, noossaaa, ali mesmo, se pudéssemos, já subiríamos na mesa e depois de duas jarras de vinho, a pegação ia começar, sem se importar com os “olhares” alheios. Quase não conseguimos chegar ao motel, parecia que a distância de 5 km era 80...
CONCLUSÃO: a gente se ama muito ainda, e tudo o que rolou foi muito legal, nos fez ver o quanto é importante se tocar, redescobrir no outro detalhes esquecidos depois de tantos anos, onde sobra tempo pra discutir, visitar os parentes, levar o cachorro pra passear, ir no mercado, trabalhar... mas deixamos de tirar tempo pra nós mesmos, renovar nossa vida conjugal, nosso amor pelo outro, pois amar e ser amado é mais do que bom, é importante para a pele e para a alma! AMOR PARA TODOS!
Pink
